Opções de irrigação de arroz

Em cultura de arroz irrigada por pivô Valley, é possível conseguir uma economia de água de 50% ou mais em relação à irrigação tradicional por inundação. A água necessária é dependente das condições climáticas e do solo do seu campo.

O gerenciamento e a programação da irrigação são semelhantes à forma como se administraria os pivôs centrais ou lineas em outras culturas de cereais ou de linha. 

A Valley Irrigation oferece várias soluções para maximizar a área de produção de arroz em qualquer campo, como pivôs rebocáveis, braços de canto e lineares.

Como em qualquer equipamento agrícola, é necessária manutenção. Os pivôs centrais e lineares são projetados para serem operados economicamente por 20.000 horas ou mais. A maior parte da manutenção é baseada no tempo mensal ou anual, e não no horário de funcionamento.

Esta é uma área que requer mais estudo. Você provavelmente aplicará água através do pivô central ou linear mais tarde do que em campos inundados, mas isso ocorre porque pode levar de duas a três semanas para drenar um campo de arroz inundado. Mesmo com essas aplicações adicionais de água, você ainda pode economizar 50% de água em relação ao que é bombeado para um campo inundado. As descobertas de nossos testes de 2009 indicam que você precisa levar em consideração o estágio de crescimento da colheita e o tipo de solo ao determinar quando parar de aplicar água.

Você pode, mas também pode considerar outras opções. As variedades que você usa sob irrigação por inundação podem ser usadas em pivôs centrais, mas algumas se adaptarão melhor aos diferentes ambientes de cultivo do que outras, apresentando a você o potencial para maiores retornos econômicos. Existem algumas características específicas das sementes que procuramos ao escolher o que crescer sob irrigação mecanizada; entre eles, o vigoroso perfilhamento e a resistência à explosão.

Não recomendamos o cultivo de arroz sob pivôs centrais em épocas consecutivas, devido ao acúmulo de esporos no solo. Com variedades resistentes e gestão cuidadosa, é possível. É esperada uma redução do rendimento.

Calcula-se que os rendimentos de culturas sob pivôs centrais sejam de 90% a 110%. Os lucros devem ser maiores, mesmo se o rendimento for um pouco menor.

Após dois ou três anos de cultivo de arroz sob pivôs centrais ou lineares, além de usar um esquema de rotação de cultivos e sistema de plantio direto, é provável que você observe reduções de infestações nos campos .

As pragas comumente experimentadas com arroz inundado também podem ser um problema em campos irrigados mecanizados. Em nossa experiência no Brasil, EUA e Paquistão, não foram observadas diferenças de pragas entre arroz irrigado por inundação e pivô central. Existem algumas doenças, no entanto, que exigirão atenção, como a explosão do arroz, a mancha parda e a praga do feixe. Normalmente, existe um maior potencial de desenvolvimento da explosão do arroz em irrigado por pivô central e menor potencial de queima de polias. Nos teste a campo, a mancha marrom tem sido a mesma. Escolher a semente certa com resistência, além de estar preparado para aplicar um fungicida no momento apropriado, ajudará bastante no gerenciamento da doença.

Um dos objetivos da irrigação por pivô central é garantir que a plantação tenha uma chance de secar entre as aplicações, incluindo a superfície do solo. O microclima do arroz pode ser realmente menos úmido usando irrigação mecanizada do que em um campo inundado.

Nos testes a campo utilizamos herbicidas muito semelhantes no arroz irrigado por pivô central, mas a pontualidade da aplicação é crítica, pois as condições de crescimento para todas as plantas (incluindo ervas daninhas) são quase perfeitas.